quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Entrando no clima


Para ir entrando no clima de embriaguez da história abaixo...

Filosofia de Botequim

Esses dias, numa birosca do Centro-Oeste, um pinguço se levantou e, em tom de discurso, proclamou a seguinte frase: “Não tem país do mundo mais preparado que o Brasil para enfrentar essa crise.”

Na mesma hora um outro bebum, no fundo do bar, emendou: “Concordo! O que é um peido pra quem já está todo cagado?!”




segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Agora, falando sério...


É uma pena que a bomba do Eurico tenha estourado na mão do Dinamite. O “ex-Dono do Vasco” armou uma bomba-relógio pronta para explodir assim que deixasse o clube.

Aos amigos vascaínos, um conselho de quem já viveu momentos como esse: agora é hora de ter paciência e apoiar o trabalho do Roberto. O maior ídolo vascaíno de todos os tempos terá que arregaçar as mangas e ter tranqüilidade para trabalhar. Com Dinamite à frente do clube, o Vasco volta a ter credibilidade para receber investimentos e formar uma equipe digna. Dessa forma, naturalmente, o Vasco voltará a Primeira Divisão.

E até lá, o meu Fluminense finalmente vai poder passar, pelo menos, um segundo semestre sem perder para o Vasco.

Fidelidade além-mar

A torcida do Vasco provou ser realmente fiel ao clube. Teve até torcedor subindo na marquise do estádio pra cair junto com o time. Viva a fidelidade além-mar!
.



É Campeão!!!

E o Edmundo, hein...

Foi necessário que o Animal atropelasse uma pessoa a 4 metros de altura para descobrirem que ele acumula 85 pontos na carteira de habilitação?!

Se ele emprestasse metade dos pontos pro Vasco, ao invés de lutar contra o rebaixamento, o Time da Colina seria campeão brasileiro!
.
.
.

Planejamento Familiar

Essa bela observação abaixo foi retirada do blog do meu colega de profissão Bemvindo Sequeira, um dos mestres da comédia brasileira.

"Essa placa aí embaixo já diz tudo . Isso é que é comunicação direta!"




Salve Bemvindo! Quem tiver interesse em visitar o blog dele, o endereço está aí:

http://blogdobemvindo.zip.net/

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

“E agora, José?”


E pela sexta vez depredaram os óculos do Drummond. A Prefeitura do Rio já transferiu para uma empresa privada a responsabilidade de cuidar do poeta, já colocou uma câmera apontada para o banco onde ele se encontra todos os dias, mas Drummond continua tendo problemas com seu belo par de óculos de bronze. Nem mesmo a rede Wi Fi gratuita na orla da “Princesinha do Mar” impediu que o mineiro fosse atacado por vândalos. Nessa última investida, Drummond tentou pedir socorro por MSN, Orkut e e-mail. Escreveu ele, antes de surrupiarem seu Lap Top: “Meu Deus, por que me abandonaste / se sabias que eu não era Deus / se sabias que eu era fraco.” Mas quem recebeu a mensagem, achou que era mais uma dessas correntes bonitas e chatas de fim de ano e deletou antes mesmo de lê-la.

O fato é que estive pensando e talvez o ato não tenha sido praticado por um vândalo, mas por um fã tentando evitar que o poeta seja obrigado a ver, com suas retinas tão fatigadas, que no meio do caminho tem muito mais que uma pedra. Hoje, no meio do caminho tem falsa blitz, arrastão e criança pedindo esmola no sinal. Tem aprovação automática, falta de emprego e a alta do dólar com a crise mundial. No meio do caminho tem buraco no asfalto, esgoto transbordando e falta de educação. Epidemia de dengue, falta de amor e impunidade com a corrupção.

É... Talvez seja mesmo melhor deixarem Drummond sossegado, sem seus óculos. Deixem-no aproveitar despreocupado o prazer da brisa do mar, do barulho das ondas e o cheiro da maresia, que é o que ainda resta daquela “vida besta, meu Deus.”

Ou então, que troquem os óculos por lentes de contato e preparem o poeta: “Seu Carlos, lembra que no meio do caminho tinha uma pedra? Pois esqueça aquele acontecimento, esqueça que no meio do caminho tinha uma pedra, porque hoje no meio do caminho não tem mais só uma pedra, tem pedra a dar com pau! Pedras que não tinham entrado na história.” E provavelmente ele responderia: “E agora, José?”


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

De novo...

Para não dizerem que sou parcial, venho agora defender a Luana. Pera aí! Já estão exagerando... Agora tudo que a menina faz vira notícia!

Se a Pizzaria Guanabara estava cobrando 10 Reais a mais do que ela devia, Piovani tinha todo o direito de reivindicar que a conta fosse retificada. Ou alguém aqui pagaria os 10 Reais a mais e deixaria por isso mesmo?! Se está sobrando, manda pra mim que eu tô precisando!

E espero, sinceramente, não mais falar dessa senhorita aqui!
.
.
.
.
.
.
Tudo bem...não resisto!
O que será que ela comeu? Pizza de "Cebolinha"???


terça-feira, 18 de novembro de 2008

Psicotrópicos em Quadrinhos

Todas as vezes que vou entrar no meu e-mail, me deparo com alguma notícia bizarra estampada no site da globo.com. Notícias do tipo “Fez pornô, mas continua virgem”, “Ex de Susana Vieira vai lutar por seus direitos de marido”, ou “Jack do Lost tem bumbum peludo” são alguns exemplos que me fazem rir (para não chorar).

Hoje, quando fui verificar meu correio eletrônico, me deparei com mais uma daquelas (!): “Luana: agressão por causa do cardápio”. Sim, tratava-se de Piovani, que, diga-se de passagem, tem freqüentado bastante, nas últimas semanas, a página global.

Ao ler o título, pensei que a matéria tratava ainda da briga entre ela e o ex-namorado Dado Dolabella. Mas, ao clicar no link, pasmem vocês, descobri que se tratava de um novo caso de agressão, no qual ela não era a vítima, mas a autora!

Luana teria agredido a assistente de produção da Rede Globo, Bárbara Monteiro, durante a gravação do programa “Faça sua história”, por um motivo bastante razoável: não gostou do cardápio servido. No dia seguinte à agressão, Mariana Lobo, empresária da atriz, enviou um e-mail à Globo com as exigências gastronômicas de Piovani. A beldade reivindicou Toddynho light, Polenguinho light, Maçã da Mônica, uva sem caroço, banana e água de coco.

Não sei...mas acho pouco provável que Luana tenha ficado tão transtornada por causa da Maçã da Mônica. Acredito que o problema da moça tenha mais a ver com ervas da horta do Chico Bento, ou com alguns produtos químicos do laboratório do Franjinha.

E segue a barca global...próximo?!

Dúvida...

Afinal, com quem mais se parece René Simões, técnico do Fluminense?







a) O Pastor Silas Malafaia capaz de operar os milagres de fazer o Fabinho correr, o Everton Santos chutar a gol, o Arouca voltar a acertar passes e impedir que o Fluminense seja rebaixado.




b) O Baixinho da Kaiser que fica sentado no banco sem muito o que fazer, esperando que, por acaso, tudo dê certo para ele no fim do comercial.







c) O defunto do filme “Um morto muito louco” que já morreu, mas esqueceram de enterrar.






d) O Flanders, vizinhozinho de Homer, que colocou o timezinho do Fluminense na “Mãozinha de Deus” para que este não caia para a 2ª Divisãozinha.



A resposta, só na última rodada do Brasileiro. Como diria o Galvão: Haaaja coraçãoooo!!!

“Diretas Já”: Já foi o tempo...

Após a derrota de Gabeira eis que recebo e-mails e mais e-mails convocando todos a participarem de uma caminhada a favor da democracia. Que democracia? Quer dizer que colocar o Gabeira na prefeitura à força consiste num ato democrático???

Amigos Gabeirenses, não há nada mais democrático que o voto direto! E a maior prova de que vivemos numa democracia é que apesar do voto ser obrigatório, o cidadão tem o direito de não votar e justificar sua falta.

A teoria da conspiração de que “adiantaram o feriado dos funcionários públicos para que isso afetasse o resultado das eleições”, chega a ser ridícula! Isso sempre aconteceu. E viajou quem quis! Ninguém foi proibido de votar!

Certamente, numa eleição decidida por uma diferença aproximada de 55 mil votos, 20% de “abstinência” (termo usado num dos e-mails que recebi), revela um número muito grande de não-votantes, que poderiam mudar o resultado da eleição.

Entretanto, se comparado com o número de abstenções no primeiro turno, esse número não é tão anormal quanto parece, já que nas eleições do dia 3 de outubro, 17% dos eleitores não votaram. E além disso, como bem observou meu irmão, os adeptos do Partido Verde não têm porque chorar, pois se os 20% eram de abstinência, certamente eles não eram eleitores do Gabeira.

Mas já?

Eduardo Paes, um dos recordistas em promessas de campanha das Eleições 2008, foi também o candidato mais rápido a quebrá-las. O futuro prefeito do Rio nem assumiu seu lugar e, dois dias depois de sua vitória, já tinha descumprido duas promessas: antes de anunciar o Secretário de Saúde, que segundo ele seria o primeiro nome a ser divulgado, designou o deputado Pedro Paulo Carvalho para a função de Chefe da Casa Civil, além de dividir o governo com integrantes das 13 legendas que o apoiaram.

Sem contar ainda que descumpriu a promessa que fizera, no ar, ao programa CQC, da Bandeirantes, que concederia-lhes a primeira entrevista exclusiva após as eleições e que mergulharia com os repórteres no dia seguinte à vitória.

Não bastasse tudo isso, Eduardo Paes ainda atrapalhou a minha crônica, pois com todas aquelas 83 promessas que fez, eu já estava planejando concluir o meu texto com o jargão do comediante Nelson Freitas “Espera...”. Mas nem isso deu tempo.
Agora, é esperar as próximas cenas dessa novela...




segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Campo de casa não faz milagre!


Após o jogo contra a Colômbia no Maracanã, o Brasil completou 312 minutos sem marcar gols em seu território. Agora, reparem nos últimos cinco resultados da seleção brasileira nas eliminatórias para a Copa.

BRASIL 0 x 0 Argentina
Chile 0 x 3 BRASIL
BRASIL 0 x 0 Bolívia
Venezuela 0 x 4 BRASIL
BRASIL 0 x 0 Colômbia

Não sei não... Acho melhor o Brasil desistir de sediar a Copa em 2014, pois com esse desempenho dentro de casa, não passaremos nem da primeira fase!

As bandeiras da “Paes”

Droga! Nas eleições do Rio eu estava mesmo era torcendo para o Eduardo Paes não chegar ao 2° Turno. Nada pessoal contra o candidato, mas aqueles caras que o Paes contratou para ficar balançando bandeira na rua são um perigo. Toda vez que saio de carro, aquelas bandeiras parecem que vão entrar no meio do meu pára-brisa!

Agora a ameaça continuará até o dia 26. E não deram nem um descanso pra gente! No dia seguinte ao 1° Turno, Eduardo Paes e seus cabos eleitorais, um tanto quanto afoitos, já foram pra rua fazer campanha acompanhados daquelas perigosas bandeiras. Segundo o presidente em exercício do TRE, Alberto Motta Moraes, a prática é considerada propaganda extemporânea, proibida por lei, estando o candidato sujeito a pagar multa de até R$52 mil.
Pô Eduardo, que bandeira!

Hein?


O Lula assinou a reforma ortográfica?!?!?!?!?!?!?
Espero que o “s” não tenha sido abolido da língua portuguesa!

Por enquanto, só no pré-sal!

Não pára de passar na televisão um comercial sobre o tal do IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. A mulher do anúncio, que tenta disfarçar seu sotaque - que eu não sei de onde é – parece estar falando uma língua de lugar nenhum e anuncia orgulhosa que o índice brasileiro passou de 3,8 para 4,2. Pera aí! Isso é pra comemorar? Tá de sacanagem, né?! 4,2??? Isso é abaixo da média em qualquer lugar do mundo! Não seria melhor mudarem o nome para Índice de Desenvolvimento de Estupidez e Burrice?

Estupidez do governo, que posso chamar até de coragem, ao anunciar gloriosamente, tomado de um triunfante orgulho, dados vergonhosos como esses. E burrice nossa, nós do povo, que ainda engolimos uma coisa dessas. Se bobear ainda tem gente nos bares da vida achando que esses números são formidáveis!

Só por curiosidade: o IDEB apresentado é o dos “Anos Iniciais do Ensino Fundamental”, que, não por acaso, foi o que mais cresceu desde 2005. Segundo o site do Ministério da Educação, os índices dos “Anos Finais do Ensino Fundamental” e do “Ensino Médio” estão em 3,8 e 3,5, respectivamente.

Enquanto isso, a educação do Brasil continua, segundo o nosso presidente, enterrada no pré-sal. Então vamos lá! Cada aluno com a sua pazinha, cavando em busca da educação, porque, por enquanto, nas escolas tá difícil.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Homenagem ou castigo?

Hoje estou aqui para fazer uma campanha. Clamo às autoridades competentes para terem cuidado ao batizarem ruas, praças, escolas, com os nomes dos honrosos brasileiros que por aqui passaram e agora descansam em paz. Ou pelo menos tentam. Pois a homenagem de hoje pode se tornar a difamação de amanhã.

Eu, por exemplo, não agüento mais essa situação! Há meses só se fala na imprensa que o Tom Jobim não dá lucro, está abandonado, obsoleto, que precisa de mais recursos. Como assim o Tom precisa de mais recursos??? Um dos maiores músicos da história, sem recursos?! Sem recurso é o Latino! E o pior: agora estão querendo privatizá-lo! Privatizar o Tom Jobim??? Como é que alguém pode pensar numa coisa dessas? Onde é que já se viu isso? Será que meu maestro soberano deixará de ser Antônio Brasileiro? Bom, há muito, ainda em vida, ele mesmo já previa que seria “melhor lotear o nosso amor”.

Outra história que me vem me incomodando é a seguinte: para homenagear Dorival Caymmi, a Prefeitura do Rio se precipitou e, prontamente, alguns dias depois de sua morte, batizou uma rua no Leblon com o nome do poeta. Dorival Caymmi virou nome de rua. Quer dizer, rua não. Beco! O baiano que achava “doce morrer no mar” vai ter que se contentar, agora, com o gosto amargo de estar morto num beco. A “Rua” Dorival Caymmi é um beco sem saída, de uns três metros de largura por três de comprimento, onde não há nada, só entulho. Um beco de onde não se pode esperar nem uma vizinha passar com o seu vestido grená.

O Souza Aguiar é um outro exemplo de minha indignação. Pra ser sincero, nem sei quem foi Souza Aguiar, mas a essas alturas, por mais que ele tenha sido um grande homem, ninguém mais sabe disso. Hoje só se sabe que o Souza Aguiar é uma porcaria, que o Souza Aguiar não funciona, que o Souza Aguiar mata as pessoas nas suas filas. Quer dizer, de engenheiro e prefeito do Rio de Janeiro, o coitado do Souza Aguiar passou a assassino! Porque, para quem não sabe, Souza Aguiar foi prefeito da nossa cidade de 1906 a 1909. Por curiosidade eu fui pesquisar. Mas de que adianta? Disso ninguém se lembra mais! E aí eu pergunto: quem garante que daqui a 100 anos as pessoas não terão uma visão distorcida de Tom e Caymmi, assim como aconteceu com o velho Souza Aguiar?

Por isso, eu peço: quando eu morrer, me esqueçam! E, a partir de hoje, quando forem homenagear alguém, pensem duas vezes antes de fazer. Proponho mudarmos os critérios de batismo dos logradouros e entidades públicas brasileiras. Quando forem dar nome a algum hospital sem equipamentos, uma escola sem professores, ou uma via esburacada pensemos em nomes como George Bush, PC Farias, ou Maradona, que assim, os cidadãos poderão até não saber por que estão xingando, mas os homenageados com certeza vão saber por que estão sendo xingados.

Em tempo...

Quer dizer que a CBF está reclamando da falta de público no jogo Brasil X Bolívia? Vamos aos fatos...

Alguém teve a brilhante idéia de realizar um jogo entre a Seleção Brasileira (do técnico Dunga, diga-se de passagem, com craques como Josué, Jô, o fiel escudeiro Elano e a eterna promessa Diego) e a Bolívia, lanterna das eliminatórias, às 22h de uma quarta-feira, no Engenhão, cobrando ingressos a R$30, R$100 e R$200!!! Pois eu vos digo: Senhores membros da CBF, um jogo desses não lotaria nem na Otariolândia!


A nobre Confederação Brasileira de Futebol também se queixou – e aí com toda a razão - das vaias proferidas pelos poucos torcedores presentes ao Estádio. O torcedor carioca é realmente muito exigente! Achar ruim um jogaço desses?! “Ah, foi 0 X 0.” E daí, meu amigo?! Os passes errados do Josué e o cruzamento do Maicon na arquibancada já valeram o ingresso. Sem contar que não é todo dia que podemos ver o Lúcio jogando de atacante. Quer ver gol, vá a uma concessionária da Wolkswagen!

Por conta de todas essas injustas manifestações dos cariocas, a CBF já pensa em tirar do Rio o jogo contra a Colômbia, em 15 de Outubro, marcado para o Maracanã. Pois, eu imploro: por favor, tirem! Que jogo ruim aqui no Rio, já temos os do Fluminense.

O boleiro Lula


Ah, pera aí! Depois de seis anos como presidente, o Lula faz um de seus comentários mais sensatos (e o melhor, pensamento próprio e genuíno, que ninguém escreveu para ele) e as pessoas vêm criticar?!?!?!


O Lula tem toda a razão! De um modo geral, falta vontade aos jogadores brasileiros, sim. Os hermanos são muito mais dedicados e aguerridos. Disso, o Lula entende. O cara é boleiro! Quando era operário, segundo palavras do próprio presidente, na hora do almoço ele encarava aquele prato de peão, tomava uma cachaça e ia jogar uma pelada de baixo de um sol a pino do meio-dia. Isso é que é vontade de jogar bola, o resto é brincadeira. É claro que o barbudo fica indignado ao ver esses caras ganhando uma fortuna, com todas as regalias que um atleta pode ter e fazendo corpo mole!


É por essas e outras, que depois do jogo com o Chile, já tinha gente defendendo a presença do presidente no banco da seleção brasileira. Um dos mais entusiasmados era o Zagallo, que inflamava: o Lula é 13!!!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Para Lennon e McCartney

No ano de 1971, o ex-Beatle, John Lennon pregava a união dos povos, a paz universal e a unificação do mundo através da canção “Imagine”. Mais de três décadas se passaram e hoje o sonho de Lennon parece mais próximo da realidade.

Essa semana, li no jornal a notícia de que o responsável pela organização urbana do Rio de Janeiro, aquele que tem como uma das funções coibir a presença de camelôs nas calçadas, se afastou do cargo para se lançar candidato a vereador. O curioso é que, além de sua mulher tê-lo substituído no cargo municipal, o candidato a vereador estaria com bastante popularidade entre os eleitores camelôs. Eu acho muito bonita e saudável essa integração entre os povos, a busca pelo diálogo e o entendimento entre pessoas que lutam por diferentes objetivos. Já é possível imaginar, não todas, mas pelo menos algumas pessoas compartilhando o mundo, como queria Lennon. O ex-Beatle estaria orgulhoso se estivesse vivo e morando aqui em nosso país tropical, onde a união entre aqueles que, no passado, eram adversários, torna-se cada vez mais comum. Aquela história de que “Taxista vota em taxista!”, “Médico vota em médico” e “Motoqueiro vota em motoqueiro!” já é estratégia superada.

Não me espantarei nem um pouco se, qualquer dia desses, durante o meu almoço, enquanto me entretenho com o Horário Eleitoral Gratuito, escutar um candidato falando entusiasmado: “Bandido, que é bandido, vota em policial!”. Ou “Petista que é petista vota no PMDB!”. Ou ainda “Flamenguista que é Flamenguista, vota no Eurico!” Não é loucura, nem promiscuidade. Trata-se da união dos povos, cultivada por John Lennon há mais de 35 anos atrás! Bem que ele disse que não era o único sonhador. Pelo visto, todos os outros vieram para cá.

Cielo, Escracha!!!

O “Cala-te boca!” não chegou a tempo de censurar César Cielo. O homem mais rápido do planeta nas piscinas deixou para trás a diplomacia e botou a boca no mundo, criticando vorazmente a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) pela falta de apoio. Completamente justificada a revolta do atleta, que só chegou a uma medalha de ouro, graças ao paitrocínio! Cielo merece os parabéns pelas medalhas e pela atitude! Hoje, o “Cala-te boca” vai ter que ser substituído pelo bordão do apresentador Wagner Montes: Cielo, “Escracha!!!!”

Cala-te boca!

Pra que o Brasil quer sediar uma Olimpíada? Se fosse para beneficiar o povo e o esporte brasileiro, bastaria investir todo o dinheiro que será destinado para construção de estádios e infra-estrutura no financiamento de atletas. Ah, mas dessa forma não dá pra fazer caixa doi... Cala-te boca!

Espírito Olímpico?

Vamos parar de hipocrisia! Não agüento mais ouvir a expressão "espírito olímpico"! De quatro em quatro anos os governantes lembram-se que outros esportes além do futebol também são praticados no Brasil. Ou melhor, tentam ser praticados no Brasil.

Alguns esportes não têm apoio algum do governo e, lógico, por conta disso chegam em nível amador nas Olimpíadas – quando chegam – enquanto que outros países estão anos-luz a frente imersos no profissionalismo.

E não estou falando de natação ou basquete, onde encontramos os fenômenos imbatíveis Michael Phelps e o Dream Team. Posso me referir, por exemplo, ao Judô, esporte em que até temos tradição e algum investimento. Eu diria que é inadmissível e revoltante que um atleta de potencial olímpico como Eduardo Santos, até o ano passado, não tivesse o direito de fazer o exame para faixa preta por causa de R$1.500. Se esse país não tem condições de financiar um atleta com meros R$1.500, como pode querer algum resultado expressivo em meio aos melhores atletas do mundo? As palavras emocionadas do judoca que dizia “não ter tido competência para jogar com seu adversário” são o retrato mais óbvio da falência dos esportes no Brasil. Como é possível um atleta se dedicar realmente a uma modalidade, se ele tem que se preocupar em conseguir algum emprego para se sustentar?! O desgraçado tem que ralar o dia inteiro e no fim do expediente, já exausto, vai treinar. É por isso que só é atleta no Brasil, os que são apaixonados. Porque apoio não existe!

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Eu já sabia!

Muito já foi discutido sobre o fato dos clubes grandes não jogarem fora de casa na edição deste ano, e quanto isso foi prejudicial para o fator “emoção” da competição. Porém, enxergo um outro problema que se repete há alguns anos, mas é pouco questionado: a fórmula do campeonato.


Diz o regulamento que se um mesmo time vence os dois turnos, é declarado campeão sem a necessidade dos dois jogos finais. Se não há jogo, não há venda de ingressos, nem transmissão pela TV. Agora, eu pergunto: qual o clube carioca que, nos dias de hoje, está em condições de dispensar uma renda proveniente de pelo menos 150 mil espectadores (imaginando que cada jogo leve 75 mil torcedores ao Maracanã), mais as cotas de televisão?


Veja bem, não estou falando em complô, teoria da conspiração, ou fraude. Falo de algo simples, objetivo e concreto. Os clubes são instituições que dependem de dinheiro para se manter. Sendo assim, não é interessante para nenhum clube, do ponto de vista financeiro, vencer os dois turnos, consagrando-se automaticamente campeão. Coincidência ou não, o último clube que ganhou os dois turnos foi o Vasco, há 10 anos atrás (desconsiderando-se o “Caixão 2002” que está sub judice e tinha um regulamento diferente).


Bom, depois da vitória do Botafogo, percebemos que a coincidência permanece. Quanto à Taça Rio, espero que o Flu seja campeão, embora eu não possa fazer nenhuma previsão. Mas em relação à eliminação do Flamengo, posso levantar a placa com os famosos dizeres “Eu já sabia”.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Chegamos!

Quando eu tinha nove anos, fiz uma peça no colégio em que, na cena final do espetáculo, dois garotos da 4ª série me erguiam, cada um segurando uma perna, e lá no alto eu tinha que abrir os braços, enquanto eles me rodavam. A primeira vez que ensaiamos essa cena morri de medo. Lembro-me perfeitamente do que me falou a professora neste dia: “Pode ficar tranqüilo. Se cair, do chão não passa.” Foi a primeira vez que ouvi essa expressão. E, em meio ao meu temor, até achei graça pelo tom sarcástico da frase.

Agora, vamos lá! Dezesseis anos depois, deparo-me com uma realidade assustadora. Em menos de uma semana, pasmem vocês, duas crianças foram jogadas (ou caíram) da janela de suas casas. Em se tratando da semana do dia da mentira (1º de Abril) fica até mais difícil acreditar que esse tipo de atrocidade esteja acontecendo, mas, infelizmente, é a pura verdade.

Procurar algum motivo que justifique essa terrível coincidência é praticamente impossível, mas, o fato é que hoje vivemos em uma situação limite, onde a intolerância vem prevalecendo. A cada dia é maior a pressão a que cada cidadão está exposto. Somos vítimas de um sistema que cada vez mais nos cobra resultados positivos e nos explora. Nesse ambiente de emprego escasso, árdua competição, falta de recursos e fácil acesso às drogas, nos tornamos rivais uns dos outros e os primeiros a sofrerem as conseqüências, são as crianças.

Estamos inseridos em uma sociedade amarga e doente em que as pessoas estão entrando em colapso, sendo impulsivas e tendo reações inconseqüentes. Podemos e devemos sim mudar esse panorama, sendo mais tolerante com o próximo, refletindo antes de tomar qualquer atitude e lutando para que em nossa sociedade os pais possam criar dignamente seus filhos.

O que não podemos fazer é deixar que as crianças continuem sendo vítimas de um sistema mesquinho e cruel. Uma sociedade que não protege suas crianças, é uma sociedade sem esperança. A expressão que me tranqüilizou há 16 anos atrás, hoje me aterroriza. A brutalidade sofrida por essas duas crianças mostra que como sociedade já caímos, chegamos ao chão, e espero sinceramente, que daí não mais passemos, pois já extrapolou-se, há muito tempo, todo e qualquer limite de violência contra as crianças.

Muita calma nessa hora

Monstruoso o caso da morte da menina Isabela, em São Paulo. Um ato de crueldade e covardia terrível! Espero, sinceramente, que o autor seja banido completamente da sociedade, já que no Brasil, à exceção dos “tribunais” do tráfico e das milícias, a pena de morte não existe.

Contudo, terrível também está sendo a forma com que parte da imprensa (sobretudo a sensacionalista) vem tratando o caso. O pai e a madrasta da menina, até então, considerados pela polícia suspeitos do crime, já estão praticamente taxados de assassinos. O programa “Balanço Geral”, do nosso “ex-futuro prefeito” Wagner Montes, na Rede Record, por exemplo, apresentou uma matéria que encerrava da seguinte forma: “...Isa não brilhará mais nas festas da escola, na brincadeira com os amigos e nos braços da mãe.” Pergunto eu: e o pai? Alguém já parou pra pensar no tamanho da dor que Alexandre Nardoni, o pai, está sentindo nesse momento, caso ele não esteja envolvido no crime? Como deve ser perder uma filha sem que lhe dêem o direito de sofrer? Ao se entregarem à polícia, na quinta-feira, Alexandre Nardoni e sua atual esposa, Anna Carolina Jatobá, tiveram que ouvir uma mulher os chamando de “assassino” e “vagabunda”. Parece-me ainda um pouco precipitado fazer esse juízo dos dois. Ainda não se sabe ao certo o que ocorreu naquela noite.

Já o jornal O Globo publicou uma carta da “Rainha dos baixinhos” Xuxa Meneghel, em que ela questionava se “Ser o ‘responsável’, dá direito a bater na criança, com a frágil desculpa de que se está educando?!!!!” Um momento, “Rainha Xuxa”! Permita-me interferir em sua opinião real. Ninguém sabe ainda se foi o pai de Isabela que a jogou do sexto andar, mas independente de quem tenha sido o autor do crime, com certeza não estava tentando educar a menina.

É necessário o máximo de cautela em um caso tão delicado e complexo como esse. Não custa lembrar a história de Daniele Toledo do Prado, que foi injustamente “condenada” pela morte de sua filha. Daniele foi acusada de colocar cocaína no leite que estava na mamadeira da menina de apenas um ano e três meses e ao chegar à cadeia pública de Pindamonhangaba, foi agredida pelas outras presas que a chamaram de “bicho da mamadeira”. A jovem teve a mandíbula quebrada, hematomas na cabeça e ainda perdeu parte da audição por conta de uma presa que enfiara uma caneta em um dos seus ouvidos. Depois de 37 dias de prisão a jovem foi posta em liberdade assim que o laudo definitivo do Instituto de Criminalística provou que não era cocaína o pó branco encontrado na mamadeira. Além da filha, Daniele perdeu a dignidade, sendo rotulada por parte da imprensa e da sociedade como um monstro.

Eu não faço a menor idéia se Alexandre participou do crime ou não. Mas se a polícia ainda não tem respostas conclusivas sobre o acontecido e a justiça não possui material para julgar o caso, quem são os jornalistas e a sociedade para condená-lo?

segunda-feira, 31 de março de 2008

Bico na Canela

Da série “perguntar não ofende”: O que o Gustavo Nery ainda está fazendo no Fluminense?

Alguém de bastante influência no clube deve estar dividindo o salár...Ai, minha canela!!! Cala-te boca!

domingo, 30 de março de 2008

É carnaval na Argentina!


Até que enfim! Depois de sete anos, os argentinos saíram às ruas para fazer seu “panelaço”. Parece-me que o povo já estava com saudades de fazer protestos e de reivindicar seus direitos. A felicidade estava estampada na cara de cada “hermano” com sua panela nas mãos. Afinal de contas, por lá não existe carnaval. Tenho a impressão de que os “panelaços” são uma espécie de bloco carnavalesco para eles. Exagero meu? Veja a alegria dessas “hermanas” ao batucar por seus direitos.


Sem dúvida, de todos os povos sul-americanos, o brasileiro é o mais acomodado. Nós não estamos acostumados a reivindicar nossos direitos. O brasileiro só se reúne pra fazer churrasco, assistir Copa do Mundo e enterrar parente.

Os especialistas afirmam que a passividade brasileira se deve, principalmente, ao tipo de colonização que sofreu o país. Diz-se que a colonização espanhola foi muito mais violenta que a portuguesa. A fuga de Dom João VI para cá, em 1808, também foi definitiva para a diferença entre a formação do Brasil e seus vizinhos. Ao passo que Dom Pedro I, nosso “herói” da Independência, a proclamou por motivos pessoais, na Argentina, o General San Martin lutou contra as tropas espanholas em favor da independência, não só do país, bem como do povo argentino.

Porém, quando algum movimento de protesto ocorre no Brasil, me parece que os participantes estão muito mais sérios e engajados, como no famoso movimento dos “Caras Pintadas”, em 1992, por exemplo. Por aqui as pessoas não entram nesse tipo de protesto para se divertir, mas para efetivamente cobrar. Talvez porque demoramos tanto para nos manifestar que quando resolvemos o fazer, o caso já chegou às últimas conseqüências. Ou talvez, porque quando queremos nos aglomerar para nos divertir, esperamos Fevereiro chegar e botamos o bloco na rua.

Rio de Janeiro: foco de piadas

Tragicômico o caso da Dengue no Rio. Uma situação de calamidade pública, envolvendo mortes de cidadãos, cercada por piadas de péssimo gosto. Quanto mais as autoridades se pronunciam, mais ridículo fica o caso.

Em sua opinião, qual foi a piada de maior mau gosto do poder público até agora sobre o caso da dengue?







a) Deixar veículos comprados com o dinheiro do povo para combater a dengue em depósitos, acumulando água em suas caçambas e criando focos de dengue.

b) O lúcido conselho do prefeito para que todos andem de calça, meia e mangas compridas no clima ameno do Rio de Janeiro.

c) A informação oficial de que não estamos em uma epidemia. Só tivemos 28.233 vítimas de dengue, com 54 mortes até agora (28/03/2008).

d) Implementação das UPA´s (União Protetora dos Animais?). É pra salvar os Aedes aegypti?

e) A declaração de "Pai César" de que traria da Bahia os bons fluidos do Senhor do Bonfim para ajudar no combate ao mosquito.

f) Outras. Ou melhor, muitas outras!

quinta-feira, 20 de março de 2008

Partida ruim e ótimo resultado

Ontem, no Paraguai, o Fluminense fez uma partida ruim, mas trouxe um ótimo resultado. A verdade é que os adversários do Flu nesta primeira fase da Libertadores são muito limitados. Sem querer vencer o jogo, o Fluminense trouxe os três pontos, assumiu a liderança do grupo 8 e se aproximou da classificação.

Sim, eu digo sem querer vencer porque o time carioca poderia ter saído do Defensores del Chaco com mais uma goleada no currículo. Mas não adianta, tudo no Fluminense é sofrido. Estava claro que Renato, agarrado em sua covardia, foi ao Paraguai para buscar um empate. Além do time ter saído pouco para o jogo, faltou aplicação dos jogadores, que por várias vezes estiveram dispersos e acomodados. O time ficou acuado demais e deu espaços para o adversário jogar. O Fluminense, que na teoria entrou com dois atacantes em campo, inaugurou uma nova formação tática, nunca vista antes no futebol mundial: jogou com dois laterais-esquerdos. Cícero, que estava escalado no ataque, jogou praticamente o tempo inteiro atrás de Júnior César. Fazendo o quê, eu não sei. O fato é que o desinteresse dos jogadores do Fluminense e a retranca armada por Renato permitiram que o fraco time do Libertad criasse oportunidades e fizesse o seu primeiro gol no campeonato. Não fosse o time paraguaio muito fraco, o Flu teria perdido o jogo, já que, no segundo tempo, seus atacantes desperdiçaram três chances de gol dentro da pequena área.

Não exijo e nem espero que o Fluminense repita a partida que fez contra o Arsenal. Aquele foi um jogo raro em que tudo deu certo. Mas é obrigação dos jogadores atuarem com a dedicação e o empenho que mostraram naquela noite. Afinal, eles ganham muito bem pra isso e a torcida do Flu, merece esse respeito.

Nosso Hermano

Ainda falando do jogo de ontem. Apesar da retranca do Renato e da morosidade do time como um todo, devo destacar a óbvia presença e estrela de artilheiro de Washington e o rendimento do Conca que vem subindo de produção a cada jogo e se mostra um jogador fundamental neste meio de campo. Está marcando, correndo e criando jogadas dignas do seu apelido “El Mago”, com passes precisos e boas arrancadas. Além, é claro, de “hablar” com maior desenvoltura com o trio de arbitragem e com os adversários.


Vamos ver até quando isso dura. Mas as atuações do argentino vêm confirmar o que eu sempre soube: na Libertadores os “hermanos” fazem a diferença.

Números: uns ajudam, outros se atrapalham



Não vi todo o jogo do Flamengo, mas destaco dois fatos do jogo que envolveram números. O primeiro foi a significativa quantidade de passes errados dados por Renato Augusto: apenas dois. Não sei se sua participação no jogo foi ativa, mas de qualquer forma, para um jogador que tem a responsabilidade de articular as jogadas de ataque do time, é um número fantástico. Enquanto isso, no Paraguai, Thiago Neves quando resolvia soltar a bola, errava praticamente todos os passes que tentava.


A outra questão interessante envolvendo números ficou por conta de Sérgio Noronha. Ontem, o Seu Nonô - que já não é lá muita coisa como comentarista esportivo -, mostrou que também que tem dificuldades com matemática. Aos 38 minutos do segundo tempo, o comentarista soltou a seguinte pérola: “O Flamengo ainda tem mais uns 15 minutos pra segurar esse resultado.”


Vamos lá! 45-38 = 7. Contando com os acréscimos que o juiz poderia dar, chegaríamos a no máximo 10 minutos. É...não é a toa que “quem não cola, não sai da escola.”

quarta-feira, 19 de março de 2008

SOBE!?

Olá!
Não tenho grande afinidade com tecnologias, nem sou um aficionado por internet. Porém, os blogs estão aí e são uma realidade. Não podemos ignorar essa interessante ferramenta de comunicação. Ainda não sei utilizá-la tão bem, mas estou tentando.

Este blog foi criado para suprir a necessidade que eu tinha de dividir alguns pensamentos, externar minhas opiniões, impressões e dúvidas. A idéia é que as pessoas possam comentar os assuntos que nos cercam, tais como futebol, política, teatro, cinema, fatos da cidade... Enfim, bater um papo de elevador.

Como já foi dito, a internet não é uma prioridade na minha vida, portanto, não sei qual será a periodicidade das minhas postagens, nem o quanto durará esse blog. Aliás, nem sei se alguém o visitará.

Por que o nome do blog é "Papos de Elevador"?
A minha idéia era dar ao blog o nome de "Papo de Elevador", mas já existe um blog assim batizado, apesar de não ter nada escrito lá.

Bom, por enquanto é isso!
Falem, questionem, divirtam-se!
Sobe?!

(Rodrigo Amarante de Campos Cabral é ator, publicitário, tricolor, carioca e não pertence ao Los Hermanos)