segunda-feira, 31 de março de 2008

Bico na Canela

Da série “perguntar não ofende”: O que o Gustavo Nery ainda está fazendo no Fluminense?

Alguém de bastante influência no clube deve estar dividindo o salár...Ai, minha canela!!! Cala-te boca!

domingo, 30 de março de 2008

É carnaval na Argentina!


Até que enfim! Depois de sete anos, os argentinos saíram às ruas para fazer seu “panelaço”. Parece-me que o povo já estava com saudades de fazer protestos e de reivindicar seus direitos. A felicidade estava estampada na cara de cada “hermano” com sua panela nas mãos. Afinal de contas, por lá não existe carnaval. Tenho a impressão de que os “panelaços” são uma espécie de bloco carnavalesco para eles. Exagero meu? Veja a alegria dessas “hermanas” ao batucar por seus direitos.


Sem dúvida, de todos os povos sul-americanos, o brasileiro é o mais acomodado. Nós não estamos acostumados a reivindicar nossos direitos. O brasileiro só se reúne pra fazer churrasco, assistir Copa do Mundo e enterrar parente.

Os especialistas afirmam que a passividade brasileira se deve, principalmente, ao tipo de colonização que sofreu o país. Diz-se que a colonização espanhola foi muito mais violenta que a portuguesa. A fuga de Dom João VI para cá, em 1808, também foi definitiva para a diferença entre a formação do Brasil e seus vizinhos. Ao passo que Dom Pedro I, nosso “herói” da Independência, a proclamou por motivos pessoais, na Argentina, o General San Martin lutou contra as tropas espanholas em favor da independência, não só do país, bem como do povo argentino.

Porém, quando algum movimento de protesto ocorre no Brasil, me parece que os participantes estão muito mais sérios e engajados, como no famoso movimento dos “Caras Pintadas”, em 1992, por exemplo. Por aqui as pessoas não entram nesse tipo de protesto para se divertir, mas para efetivamente cobrar. Talvez porque demoramos tanto para nos manifestar que quando resolvemos o fazer, o caso já chegou às últimas conseqüências. Ou talvez, porque quando queremos nos aglomerar para nos divertir, esperamos Fevereiro chegar e botamos o bloco na rua.

Rio de Janeiro: foco de piadas

Tragicômico o caso da Dengue no Rio. Uma situação de calamidade pública, envolvendo mortes de cidadãos, cercada por piadas de péssimo gosto. Quanto mais as autoridades se pronunciam, mais ridículo fica o caso.

Em sua opinião, qual foi a piada de maior mau gosto do poder público até agora sobre o caso da dengue?







a) Deixar veículos comprados com o dinheiro do povo para combater a dengue em depósitos, acumulando água em suas caçambas e criando focos de dengue.

b) O lúcido conselho do prefeito para que todos andem de calça, meia e mangas compridas no clima ameno do Rio de Janeiro.

c) A informação oficial de que não estamos em uma epidemia. Só tivemos 28.233 vítimas de dengue, com 54 mortes até agora (28/03/2008).

d) Implementação das UPA´s (União Protetora dos Animais?). É pra salvar os Aedes aegypti?

e) A declaração de "Pai César" de que traria da Bahia os bons fluidos do Senhor do Bonfim para ajudar no combate ao mosquito.

f) Outras. Ou melhor, muitas outras!

quinta-feira, 20 de março de 2008

Partida ruim e ótimo resultado

Ontem, no Paraguai, o Fluminense fez uma partida ruim, mas trouxe um ótimo resultado. A verdade é que os adversários do Flu nesta primeira fase da Libertadores são muito limitados. Sem querer vencer o jogo, o Fluminense trouxe os três pontos, assumiu a liderança do grupo 8 e se aproximou da classificação.

Sim, eu digo sem querer vencer porque o time carioca poderia ter saído do Defensores del Chaco com mais uma goleada no currículo. Mas não adianta, tudo no Fluminense é sofrido. Estava claro que Renato, agarrado em sua covardia, foi ao Paraguai para buscar um empate. Além do time ter saído pouco para o jogo, faltou aplicação dos jogadores, que por várias vezes estiveram dispersos e acomodados. O time ficou acuado demais e deu espaços para o adversário jogar. O Fluminense, que na teoria entrou com dois atacantes em campo, inaugurou uma nova formação tática, nunca vista antes no futebol mundial: jogou com dois laterais-esquerdos. Cícero, que estava escalado no ataque, jogou praticamente o tempo inteiro atrás de Júnior César. Fazendo o quê, eu não sei. O fato é que o desinteresse dos jogadores do Fluminense e a retranca armada por Renato permitiram que o fraco time do Libertad criasse oportunidades e fizesse o seu primeiro gol no campeonato. Não fosse o time paraguaio muito fraco, o Flu teria perdido o jogo, já que, no segundo tempo, seus atacantes desperdiçaram três chances de gol dentro da pequena área.

Não exijo e nem espero que o Fluminense repita a partida que fez contra o Arsenal. Aquele foi um jogo raro em que tudo deu certo. Mas é obrigação dos jogadores atuarem com a dedicação e o empenho que mostraram naquela noite. Afinal, eles ganham muito bem pra isso e a torcida do Flu, merece esse respeito.

Nosso Hermano

Ainda falando do jogo de ontem. Apesar da retranca do Renato e da morosidade do time como um todo, devo destacar a óbvia presença e estrela de artilheiro de Washington e o rendimento do Conca que vem subindo de produção a cada jogo e se mostra um jogador fundamental neste meio de campo. Está marcando, correndo e criando jogadas dignas do seu apelido “El Mago”, com passes precisos e boas arrancadas. Além, é claro, de “hablar” com maior desenvoltura com o trio de arbitragem e com os adversários.


Vamos ver até quando isso dura. Mas as atuações do argentino vêm confirmar o que eu sempre soube: na Libertadores os “hermanos” fazem a diferença.

Números: uns ajudam, outros se atrapalham



Não vi todo o jogo do Flamengo, mas destaco dois fatos do jogo que envolveram números. O primeiro foi a significativa quantidade de passes errados dados por Renato Augusto: apenas dois. Não sei se sua participação no jogo foi ativa, mas de qualquer forma, para um jogador que tem a responsabilidade de articular as jogadas de ataque do time, é um número fantástico. Enquanto isso, no Paraguai, Thiago Neves quando resolvia soltar a bola, errava praticamente todos os passes que tentava.


A outra questão interessante envolvendo números ficou por conta de Sérgio Noronha. Ontem, o Seu Nonô - que já não é lá muita coisa como comentarista esportivo -, mostrou que também que tem dificuldades com matemática. Aos 38 minutos do segundo tempo, o comentarista soltou a seguinte pérola: “O Flamengo ainda tem mais uns 15 minutos pra segurar esse resultado.”


Vamos lá! 45-38 = 7. Contando com os acréscimos que o juiz poderia dar, chegaríamos a no máximo 10 minutos. É...não é a toa que “quem não cola, não sai da escola.”

quarta-feira, 19 de março de 2008

SOBE!?

Olá!
Não tenho grande afinidade com tecnologias, nem sou um aficionado por internet. Porém, os blogs estão aí e são uma realidade. Não podemos ignorar essa interessante ferramenta de comunicação. Ainda não sei utilizá-la tão bem, mas estou tentando.

Este blog foi criado para suprir a necessidade que eu tinha de dividir alguns pensamentos, externar minhas opiniões, impressões e dúvidas. A idéia é que as pessoas possam comentar os assuntos que nos cercam, tais como futebol, política, teatro, cinema, fatos da cidade... Enfim, bater um papo de elevador.

Como já foi dito, a internet não é uma prioridade na minha vida, portanto, não sei qual será a periodicidade das minhas postagens, nem o quanto durará esse blog. Aliás, nem sei se alguém o visitará.

Por que o nome do blog é "Papos de Elevador"?
A minha idéia era dar ao blog o nome de "Papo de Elevador", mas já existe um blog assim batizado, apesar de não ter nada escrito lá.

Bom, por enquanto é isso!
Falem, questionem, divirtam-se!
Sobe?!

(Rodrigo Amarante de Campos Cabral é ator, publicitário, tricolor, carioca e não pertence ao Los Hermanos)